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Ex-vereador de Americana preso na Lava-Jato afirma que achava “natural” o esquema do qual participava

O advogado ex-vereador de Americana, Alexandre Romano, conhecido também como “Chambinho”, preso na operação Lava-Jato em 2015, disse que achava “natural” o esquema do qual participava. A declaração foi dada em entrevista ao jornal O Liberal, de Americana.

Segundo ele, que se tornou delator, o ex-tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, pediu ele receber um dinheiro para a campanha de Ferreira. Porém, Romano afirmou que não sabia que o dinheiro tinha origem ilícita. Ele disse que acreditava que os valores viriam de doações legítimas de empresas.

Romano, porém, admitiu que fazia notas de serviços falsas para algumas empresas por meio de seu escritório de advocacia em São Paulo, e que ao receber o dinheiro, ficava com uma parte e repassava o restante a Ferreira.

Ele afirma que apesar disso, também prestou serviços lícitos a algumas dessas empresas. Romano disse estar colaborando com a justiça, afirma que reconhece os erros que cometeu, e busca o “perdão social”. Ele foi vereador de Americana pelo PT entre 2001 e 2004, e é filho de João Batista de Oliveira Romano, Prefeito de Americana de 1964 até 1969.

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