O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, do PSB, diz que o decreto de Estado de Emergência na cidade foi necessário para dar prioridade a serviços essenciais e amenizar o que chama de “displicência” do Governo Federal diante da greve.
A medida resguarda o abastecimento de ambulâncias, carros de polícia e ônibus do transporte público em postos do município que ainda tenham, ou que recebam carregamento de combustíveis em algum momento nos próximos dias.
Mas além de relacionar a decisão à importância de áreas imprescindíveis, Jonas afirma não sentir firmeza na postura do Palácio do Planalto durante a negociação com os caminhoneiros, já que os bloqueios pelo País continuam.
Além do decreto, outras iniciativas foram tomadas pelo prefeito desde o início da crise. Motoristas de carros administrativos sem funções essenciais, por exemplo, foram orientados a não encher o tanque e rodar o mínimo possível.
Depois, quando as bombas começaram a esvaziar e as filas nos postos começaram a crescer pela cidade, a ordem foi para que o Procon fiscalizasse os preços cobrados. Com isso, vários locais terão que apresentar documentações.
Decretado no dia 24, o Estado de Emergência é válido para o desabastecimento, já que poucos estabelecimentos possuem combustíveis, mas também no período necessário após o fim da paralisação, durante a normalização do atendimento.