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Lojas do Centro têm queda de movimento e atraso de funcionários

A greve dos caminhoneiros e a consequente diminuição nas linhas de ônibus afetaram o comércio da região central de Campinas. Alguns comerciantes afirmam que houve queda no movimento de clientes desde o início da semana, mas principalmente a partir de quinta-feira, quando começou a faltar combustível nos postos. Uma loja de calçados e vestuário na Avenida Francisco Glicério começou o dia com pelo menos 20% do quadro de funcionários reduzido. O gerente Júlio César da Silva explica que os vendedores não conseguiram chegar por falta de transporte.

Ao contrário dos postos de combustível, que aumentaram os preços com a falta do produto, as lojas que já têm mercadorias em estoque não alteraram os valores. Segundo o gerente, com a possível fuga de clientes por causa do transporte, a tendência é que os preços ainda baixem para atrair consumidores.

A vendedora Nilva Mantovani afirma que eventos sazonais, como por exemplo a Copa do Mundo, já costumam fazer com que o movimento na loja diminua. Para ela, a falta de transporte vai impactar ainda mais nas vendas.

O sábado é tradicionalmente um dia de maior movimentação do comércio no Centro de Campinas. Muitos consumidores aproveitam o fim de semana para fazer compras. Mas comerciantes temem que os clientes não apareçam por causa dos problemas para chegar à região central. Os lojistas ainda não conseguem calcular qual foi a porcentagem de queda nas vendas durante a semana com a greve dos caminhoneiros.

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