Ouça ao vivo

Maternidade tem desafios e até riscos de transtornos, como depressão pós parto

A palavra mãe desperta muitos sentimentos bons, associações positivas, mas se tornar mãe pode ser um grande desafio!

Um levantamento feito pelo grupo Ninho Materno da cidade de Valinhos, com mães da região aponta que 87% das mulheres sentiram uma mudança expressiva na parte emocional durante a gestação ou depois do nascimento dos filhos. A psicóloga perinatal, Rosângele Monteiro, traça esse cenário.

Tais pontos devem servir de alerta. Há casos que a maternidade ocorre associada a transtornos mentais, como a depressão pós-parto.  Uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz aponta que uma em cada quatro mães sofrem com isso. Natalia Piassentini sabe como é. Ela foi mãe aos 17 anos, solteira e não sentiu a magia da maternidade.

As questões psicológicas abalam a maternidade e um dos problemas é não procurar ajuda. Um estudo do “Maternal and Child Health Journal”, da Carolina do norte nos Estados Unidos aponta que das mulheres que sofrem com depressão pós-parto, 20% acabam não buscando o apoio emocional.

A própria Natália, que na primeira gestação, passou por isso, com mais informação e cuidado, teve uma segunda maternidade de forma bem mais positiva.

Atualmente, há até atividades voltadas as mães para questão emocional, antes mesmo da  chegada de um filho, como explica psicóloga Rosângele Monteiro.

Mesmo com os desafios, o sonho de ser mãe é o de muitas mulheres. Érika Esteves Rossini ainda nem está grávida, mas já prepara a parte psicológica para honrar o título de mãe.

Algumas mudanças emocionais com a maternidade podem ser sentidas no período pós parto, o que não significa a depressão em si. Nesse caso, o quadro é mais grave e se prolonga, com sintomas específicos.

Compartilhe!

Pesquisar

PODCASTS

Mais recentes

Fale com a gente!

WhatsApp CBN

Participe enviando sua mensagem para a CBN Campinas

Veja também

Alunas da rede municipal vão receber absorventes mensalmente

Em Campinas, uma a cada quatro meninas, entre 10 e 19 anos, faltam à escola quando entram no período menstrual, por não terem condições financeiras para comprar absorvente. O dado é de uma pesquisa realizada pelo Centro de Referência e Apoio à Mulher (Ceamo), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social. Com os números, a Prefeitura de Campinas lançou o Programa Dignidade Menstrual, nesta quinta-feira (28), que prevê distribuir absorventes.

Reportar um erro

Comunique à equipe do Portal da CBN Campinas, erros de informação, de português ou técnicos encontrados neste texto.