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Nova linhagem de mosquito é testada em bairros de Indaiatuba

Cento e trinta e cinco mil mosquitos aedes aegypti foram soltos em quatro bairros de Indaiatuba nesta quarta-feira. A medida faz parte do teste da nova linhagem geneticamente modificada para combater a dengue, a zika e a chikungunya.

Os insetos foram liberados no Jardim Moacyr Arruda, Jardim Itamaracá, Morada do Sol e Cecap, locais mais suscetíveis. Márcia Regina trabalha no Cecap e vive no Morada do Sol. Ela diz que qualquer reforço é válido, mas lembra das ações cotidianas.

Os mosquitos serão soltos por 12 meses, de três a seis vezes por semana. A quantidade é baseada nas estimativas populacionais. O prefeito da cidade, Nilson Gaspar, do MDB, diz que o trabalho de monitoramento, fiscalização e limpeza das áreas vai continuar. Indaiatuba teve nove confirmações de dengue em 2018. As quatro notificações de zika e as cinco de chikungunya foram descartadas após exames.

O mosquito é uma evolução do tipo testado desde 2015 em Piracicaba, na região, e também Juiz de Fora, em Minas Gerais. A ação consiste na soltura dos machos, que não transmitem a doença, e que cruzam com as fêmeas selvagens do lugar escolhido.

A coordenadora de pesquisa e desenvolvimento da Oxitec, empresa responsável pelo projeto, Natália Ferreira, explica as diferenças. Enquanto na primeira geração as larvas não chegavam à fase adulta, na segunda os machos sobrevivem e dão sequência ao ciclo.

O monitoramento será realizado através de armadilhas para ovos e mosquitos adultos. As amostras serão analisadas por 18 meses. O teste foi autorizado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Em Piracicaba, a ação teve redução de 81% de larvas selvagens.

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