O movimento de caminhões e também de clientes na Ceasa Campinas foi impactado com a greve dos caminhoneiros. Em quatro dias de paralisação dos motoristas, a central de abastecimento calcula um prejuízo de cerca de R$ 25 milhões. Alguns boxes nem abriram para os consumidores. Segundo a assessoria de imprensa, pouco mais de 100 caminhões descarregaram no entreposto. O movimento normal é de cerca de 3,5 mil carretas por dia. No caso de alguns alimentos que são perecíveis, o preço disparou. O quilo da batata subiu de R$ 1,40 para R$ 5. O presidente da Ceasa Campinas, Wander Villalba, explica que o valor do produto sobe não somente pela procura, mas também porque uma nova carga prevista vai estragar dentro dos caminhões por causa da paralisação.
Enquanto o impasse não é decidido, os preços e a distribuição dos produtos devem continuar prejudicados. Durante as negociações, não há previsão para o fim da greve. Mas o presidente da Ceasa Campinas garante que será necessário um período para que todo o atendimento da empresa volte ao normal.
O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, do PSB, que é presidente da Frente Nacional dos Prefeitos, afirma que o Governo Federal deve propor em breve uma solução em relação ao preço dos combustíveis para tentar dar fim à greve dos caminhoneiros.
Segundo a Ceasa Campinas, 15 toneladas de alimentos deixaram de ser descarregadas no entreposto.