Escutas da Polícia Federal realizadas durante as investigações da “Operação Prato Feito” apontam que Políticos da região de Campinas teriam recebido aproximadamente R$ 400 mil em propinas em licitações das áreas de educação e saúde.
Um documento aponta que o prefeito de Hortolândia, Ângelo Perugini (PDT), teria recebido R$ 150 mil de um lobista ligado à indústria farmacêutica para que ele garantisse uma licitação fraudulenta.
Em Paulínia, o prefeito Dixon Carvalho (PP), teria recebido R$ 250 mil de um lobista que representava empresários, ainda quando Dixon era candidato a prefeito. Em troca, caso eleito, Dixon teria de firmar contratos públicos com esses empresários.
Há indicativos de que o prefeito de Holambra, Fernando Fiori de Godoy (PTB), tenha recebido vantagens indevidas para realizar licitações beneficiando um dos grupos investigados, mas não há citação de valores.
A Prefeitura de Hortolândia informou, em nota, desconhecer sobre o suposto pagamento de propina de lobista para Perugini.
A administração municipal de Paulínia afirmou não ter conhecimento sobre o suposto repasse de R$ 250 mil para Dixon.
A Prefeitura de Holambra informou, que são improcedentes as alegações relacionadas ao prefeito, e que ele está à disposição para prestar os esclarecimentos necessários à Justiça.