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Projeto do Mercado Popular será discutido com camelôs

A área de quase 19 mil metros quadrados que será usada para a construção do Mercado Popular de Campinas foi oficialmente cedida à Prefeitura. Mas o projeto para a implantação do prédio ainda vai ser discutido com os camelôs.

Atualmente, a cidade tem 1,2 mil boxes, divididos entre a região do Terminal Central, em ruas como a Doutor Jaime de Ulhôa Cintra, Álvares Machado e Benedito Cavalcante Pinto. Mas ainda não se sabe todos serão transferidos.

A decisão sobre isso vai depender de reuniões e do diálogo entre a Administração Municipal e a categoria, já que o terminal será remodelado para se transformar no principal entroncamento do Sistema BRT na região central.

O secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro, afirma que as conversas devem acontecer por dois anos, até a entrega total do BRT. Antes disso, alega que não haverá necessidade da remoção de qualquer banca.

Apesar de condicionar a formatação do Mercado Popular aos encontros que serão feitos com os camelôs, a Prefeitura explica que possui um projeto preliminar que prevê uma estrutura suficiente para todos os vendedores.

A intenção do Executivo é dar uso a uma área que estava abandonada e que fica próxima à linha férrea. Uma das justificativas para a mudança é a movimentação de passageiros da rodoviária e do Terminal Metropolitano.

Alguns comerciantes, no entanto, questionam a localização do novo complexo. Dono de uma banca na Rua Álvares Machado, Lourivaldo Joaquim da Silva diz não ver vantagens na escolha pelo espaço e prefere ficar onde está atualmente.

Questionada sobre qual seria o formato ideal para a categoria, a presidente do Sindicato dos Empreendedores Individuais, Zezé Massaioli, respondeu que prefere esperar a apresentação da proposta idealizada pela Prefeitura.

Ela define a concepção do Mercado Popular como um marco para os camelôs e afirma que a única transferência prevista até o momento envolve os boxes da Rua Jaime de Ulhôa Cintra, que sofre com um fluxo baixo de consumidores.

O espaço cedido a Campinas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes pode ser usado pela cidade por um prazo prorrogável de 20 anos e fica atrás da rodoviária e do Terminal Metropolitano, na Vila Industrial.

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