A semana começou com protestos de caminhoneiros pelo país. Na região de Campinas, duas rodovias chegaram a ficar bloqueadas. A Anhanguera na altura de Americana e a Professor Zeferino Vaz, a SP-332, na Replan em Paulínia.
Os bloqueios ocorreram na manhã desta segunda-feira, diante dos aumentos no preço do diesel. O Sindicato dos Motoristas Autônomos e a Federação dos Motoristas de Transporte de Cargas afirmam que o valor do combustível está inviabilizando o trabalho dos caminhoneiros. O litro que estava a R$ 2,70 há seis meses, chega perto do R$ 4.
Jonas Luís teve que abastecer o caminhão logo após o ato em Paulínia. 200 litros custaram mias até do que ele esperava, 751,80, com litro custando R$ 3,75.
Bastou Jonas encher o tanque para chegar mais um aumento, em pleno dia de protestos. Quem deu notícia foi o frentista Gilson de Carvalho.
Com esse cenário, Amarildo Xavier que é funcionário de uma transportadora, relata que a situação fica cada vez mais crítica.
O sindicato aponta grande impacto em quem trabalha com caminhões, já que o preço pago pelos contratantes dos serviços não mudou. Hoje, segundo dados da entidade, o combustível ultrapassa em 60% o valor do frete. Assim, se um motorista recebe R$ 1000, são R$ 600 destinados só ao diesel, quando uma conta justa seria de três por um. Ou seja, se o gasto com o diesel for de R$ 600, o motorista deveria receber R$ 600 pelo serviço e mais R$ 600 pelo desgaste do veículo.