As rescisões de 1.400 trabalhadores do Hospital Ouro Verde que eram contratados da antiga administradora, a Organização Social Vitale, poderão ser definidas em uma audiência na tarde desta terça-feira (15) no Ministério Público do Trabalho (MPT), em Campinas. Na reunião deverão ser apresentadas possibilidades de cenários de pagamentos elaboradas pela perícia contábil do MPT.
Na última reunião sobre o assunto foi debatida uma proposta que prevê o término dos vínculos em até 12 meses. Caso essa sugestão seja mantida, ela ainda terá de ser avaliada nas assembleias das categorias envolvidas, como médicos, enfermeiros e outros trabalhadores da saúde.
A proposta assinada pelo procurador do trabalho, Mario Antônio Gomes, estipula que os valores que devem ser pagos pela prefeitura incluam eventuais saldos salariais, férias, 13º proporcional e o FGTS. A soma dessas despesas chegaria a R$ 36 milhões.
A negociação teve início após o rompimento unilateral da Prefeitura com a Vitale, após a divulgação das investigações de desvios de, pelo menos, R$ 4,5 milhões no “Caso Ouro Verde”, que veio à tona em novembro de 2017.