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Migração na RMC é heterogênea com mão de obra qualifica, latinos e refugiados

A Região Metropolitana de Campinas é marcada por uma migração heterogênea. É o que mostra o Atlas Temático – Migração Internacional no Estado de São Paulo desenvolvido pela Universidade Estadual de Campinas.

Os registros predominantes são de pessoas da Americana Latina e Caribe com destaque para os colombianos, haitianos, argentinos, bolivianos e peruanos.

A autora Profa. Dra. Rosana Baeninger, do Departamento de Demografia e Presidente do Grupo de Trabalho Cátedra Sérgio Vieira de Mello da Unicamp descreve o cenário que é mesclado com a imigração de mão de obra qualificada.

Os imigrantes com mão de obra qualificada chegam atraídos pelas empresas e centros de pesquisas. Os demais pela diversidade econômica da região, além da geopolítica com países do norte fechando fronteiras.

O Atlas surgiu diante da necessidade de atualização de dados sobre a imigração já que o último censo é de 2010. Foram coletadas informações da Polícia Federal a partir deste ano até 2016.

A Profa. Dra. Rosana Baeninger ressalta a relevância desse diagnóticos nas questões culturais e sociais.

No período analisado, América Latina e Caribe predominam com mais de 10 mil imgrantes na região de Campinas, seguidos pelos europeus com quase seis mil e destaque para os alemães e espanhóis. Os asiáticos chegam a quase quatro mil, com maioria de japoneses e chineses. Na sequência América do Norte com mais de 3600 e predominância dos Estados Unidos. Os africanos chegam a 546, sendo mais da metade angolanos. Oceania é representada pela Austrália com 67 imigrantes na RMC.

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