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Veto a debate em audiência gera mal estar na Câmara

Uma audiência pública convocada pelo vereador de Campinas, Paulo Galtério, do PSB, gerou mal estar entre os membros de entidades do município. Presentes na reunião sobre a situação hídrica e os projetos de barragens para a região, eles não puderam fazer questionamentos aos integrantes da mesa.

Além de Galtério, representantes da Sanasa e da secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável participaram do encontro. Um dos itens abordados foi a construção do reservatório de água no Distrito de Sousas, com barramento do Rio Atibaia e idealizado para atender Campinas. Com autonomia de abastecimento para 70 dias, o empreendimento deve exigir a desapropriação de uma área de mais de 3,5 milhões de metros quadrados.

Mas a conversa também se estendeu para outras obras previstas para atender toda a Região Metropolitana, como as barragens de Pedreira e Amparo. Aberta ao público, a reunião era acompanhada por membros representativos do Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental e do Resgate Cambuí.

Após quase uma hora de conversa, o vereador decidiu encerrar a audiência, o que gerou protestos e reclamações entre as pessoas que estavam na plateia. Questionado ao fazer isso, Galtério justificou que o regimento não permitia a abertura para questionamentos, que poderiam ser feitos somente pela internet.

Procurada, a assessoria de imprensa da Câmara Municipal de Campinas alegou que o vereador deu uma interpretação pessoal ao termo audiência pública. Por conta disso, segundo a assessoria, ele não abriu ao debate naquele instante e “se esqueceu” que o que se espera é justamente o esclarecimento público.

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