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Após um mês da greve, caminhoneiros reclamam da indefinição do frete

Greve dos caminhoneiros afetou produção (Foto: Danilo Braga)

Ao completar um mês da paralisação dos caminhoneiros, nessa quinta-feira, a categoria, que parou o país durante duas semanas de protestos, ainda não está convencida das promessas do Governo em atender todas as reivindicações. Os caminhoneiros querem redução no preço do diesel, eliminar a cobrança do pedágio pelo eixo suspenso e tabelamento do frete.

Em Campinas, nos postos de combustíveis às margens da Rodovia Anhanguera, os caminhoneiros ainda estão descontentes principalmente com o impasse sobre o frete, explica Marcelo de Oliveira. Cláudio Roberto tem carreta e está feliz com a eliminação do pedágio por eixo suspenso, mas ainda afirma que o valor do frete desanima a categoria. Com relação ao valor do diesel, o caminhoneiro Jorge Luís reclama que não são todos os postos que estão respeitando o valor do diesel à R$ 0,46 o litro.

Jardel Santos também relata o desrespeito de alguns postos de combustíveis. Sobre o preço mínimo do frete, uma audiência convocada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, nessa quarta-feira, com lideranças dos caminhoneiros e representantes do setor produtivo, terminou sem acordo.

Fux é relator de três ações contra o tabelamento de preços, apresentadas por representantes do agronegócio e da indústria, que pedem a suspensão imediata da medida provisória que criou uma tabela de preços mínimos no transporte rodoviário de cargas, em vigor desde 30 de maio. A tentativa de um consenso sobre uma nova tabela de preços será apresentada no dia 28.

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