Não há mais reflexos causados pela greve nacional dos caminhoneiros na Ceasa Campinas. O movimento de carga, descarga e de consumidores está normal, assim como os preços e a qualidade dos produtos.
Em 10 dias de paralisação no fim do mês passado, o local ficou vazio e os custos dos perecíveis dispararam. O preço da batata, por exemplo, chegou a R$ 350,00. Agora, normalizou e voltou aos R$ 80,00. O engenheiro agrônomo da Ceasa Campinas, Ricardo Munhoz, diz que o mercado estabilizou.
Além da menor oferta em relação à demanda, outro efeito da greve foi a alta dos fretes para maiores distâncias. Outro problema foi sentido entre os produtos importados, que chegaram à cidade após o fim da paralisação.
O proprietário de um box no GP1 da Ceasa, Edson Pacheco, sentiu essa dificuldade na ocasião. As mercadorias que chegaram com atraso já foram escoadas e as cargas agora sofrem com a alta do dólar. Mas além de reclamar disso, o comerciante também relata queda nas vendas relacionada ao tempo frio.
O total dos prejuízos com a paralisação foi calculado pela Central e chegou perto dos R$ 50 milhões. O levantamento leva em conta os produtos que deixaram de ser comercializados e as perdas com o custo logístico e operacional.
