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Com 30% das vagas na eleição, mulheres tentam aumentar espaço na política

Urna biométrica (Foto: Divulgação)

As eleições 2018 terão uma cota especial. Por decisão do Tribunal Superior Eleitoral, 30% do fundo de campanhas devem ser destinados a candidaturas de mulheres a cargos públicos. Atualmente, as deputadas federais e senadoras ocupam apenas 12% do Congresso Nacional. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral, 63 municípios do Estado de São Paulo não elegeram nenhuma prefeita ou vereadora. Antes da votação deste ano, o Ministério Público Eleitoral organiza um debate com lideranças partidárias para discutir a participação feminina nas eleições. O procurador regional eleitoral Luiz Carlos Gonçalves afirma que o índice de mulheres na política do Brasil fica muito abaixo que o de outros países.

Para o procurador do MPE, a criação de uma cota de 30% nas eleições é necessária para que as mulheres tenham uma participação maior no cenário político.

Mariana Conti, do PSOL, é a única vereadora entre os 33 da atual legislatura em Campinas. Ela acredita que a pouca participação feminina nas votações tem relação também com a direção dos partidos, predominantemente masculina.

No caso da ex-presidente Dilma Rousseff, o procurador do MPE não acredita que o fato de ela ser mulher tenha pesado para o impeachment. Já a vereadora de Campinas afirma que, apesar das divergências políticas, houve preconceito de gênero.

As mulheres são a maioria dos eleitores em quase 3 mil municípios brasileiros, representando 52% do total. Mas apenas 11% das cidades têm mulheres como prefeitas.

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