Puxado principalmente por plataformas de streaming, como Netflix e Spotify, o modelo de receita recorrente já está consolidado no Brasil. Por esse motivo, a aposta foi feita por outros mercados e serviços e a projeção é de expansão.
Com o consumidor pagando para ter acesso a vários produtos ou conteúdos e não mais a um item de cada vez, o crescimento tende a ser grande pelos próximos cinco ou dez anos. Muitos empresários enxergam esse potencial.
Para o diretor de assinatura da Superlógica, gestora desse tipo de receita para empresas, Carlos Moura, como os hábitos mudaram, o modelo chegou a diversos setores, já que o cliente hoje paga por uma curadoria ou experiência.
Entre os exemplos, estão os clubes exclusivos e as chamadas caixas surpresa com produtos enviados mensalmente. Mas além das empresas, de olho na projeção mais fácil dos lucros, empreendedores e startups trilham esse caminho.
Com o modelo já conhecido e em franca expansão, ideias novas e inovadoras ganham ainda mais importância. Considerado um celeiro desse tipo de iniciativa por ser um polo de tecnologia e pesquisa, Campinas é a prova disso.
Segundo o vice-presidente da Associação Campinas Startups, Omar Ferroni, o CPqd e a Unicamp colocam o município em evidência no estado e no País, principalmente por abrigar talentos e permitir a interação com a ciência.
Essa vocação pode ser mostrada em um levantamento feito em 2017 pela própria Unicamp. Os dados atribuem às empresas criadas por ex-alunos um faturamento anual de R$ 3 bilhões e a geração de mais de 19 mil empregos.