A greve dos funcionários técnico-administrativos da Unicamp continua por tempo indeterminado. Nesta quarta-feira, a paralisação completou 30 dias com uma passeata na área central de Campinas. A proposta da passeata, que reuniu pouco mais de uma centena de pessoas, segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da universidade, Antônio Alves foi chamar a atenção da população sobre o problema, principalmente sobre os super salários pagos a 1.133 privilegiados. Os privilegiados tiveram um aumento de 35% sobre os salários que tinham como teto R$22 mil. Com o aumento, os super salários saltaram para R$ 30,4 mil. Os técnicos administrativos da universidade, que recebem entre R$ 3 e R$ 5 mil estão pedindo 12,6% de reajuste salarial e melhores condições de trabalho. A universidade oferece 1,5% de reajuste. De acordo com o diretor do sindicato, a greve atinge também os trabalhadores da área da saúde e uma nova rodada com a reitoria está programada para a próxima segunda-feira, 25 de junho.