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Unicamp propõe política de combate ao assédio e violência sexual

Foto: Juca Varella/ Fotos Públicas

Um documento propondo políticas de Combate à Discriminação de Gênero, Sexualidade e Violência Sexual, elaborado na Unicamp, está sendo submetido à comunidade universitária. O Grupo de Trabalho responsável pelo documento tem a participação do reitor Marcelo Knobel e o relatório já foi apresentado ao Consu, que é o órgão de deliberação máximo da Universidade.

O Reitor explica que a ideia é criar condições que evitem tensão e insegurança no campus, além de criar mecanismos para articular competências, já que atualmente as denúncias ficam fragmentadas pelas unidades e outros órgãos de apoio ao estudante. A Unicamp já dispõe de serviços e estudiosos sobre o tema, o que permitirá implementar as ações com um custo mínimo.

Knobel quer organizar as ações e serviços já presentes na Unicamp, além de propor uma política de conscientização e educação. A presidente do Grupo de Trabalho, professora Ana Maria Fonseca de Almeida, explica que as ações a serem implantadas envolvem diferentes tipos de episódios, incluindo assédio, estupro e veiculação de fotos íntimas pela internet, por exemplo. Ana explica que foi aberta uma temporada de conversas com a comunidade, em cada unidade, com todos os segmentos, com o objetivo de enriquecer o documento.

A Ouvidoria da Unicamp recebe relatos de pessoas envolvidas em episódios de violência sexual que já se encontram em condições de procurar ajuda jurídica. No entanto, nem todas se sentem a vontade para tomar essa iniciativa. Apesar de menos comuns, os casos de estupro exigem ainda o encaminhamento ao Caism, para o exame físico, coquetel preventivo e apoio psicológico.

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