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Mortes no trânsito sobem 16% em Campinas

A colisão ocorreu rua José Florence Teixeira (Foto: Leandro Las Casas)

O número de vítimas fatais no trânsito aumentou 16,2% entre 2016 e 2017 em Campinas. Foram registradas 86 mortes no ano passado. Deste total, 41 eram motociclistas, 31 estavam em outros tipos de veículos e 14 eram pedestres. O balanço foi divulgado pela Emdec.

Nas ocorrências com motos, 30% foram causadas por excesso de velocidade, 26% por consumo de álcool e 17% não tinham habilitação. Por esse motivo o secretário de Transporte e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro, diz que esse será o foco das ações de prevenção.

Os dados mostram ainda que os jovens foram os que mais morreram entre os ocupantes de veículos. Foram 15 entre os 18 e os 23 anos. Entre 24 e 29 anos o índice foi de 12 vítimas fatais ao longo de 2017, mesmo volume contabilizado na faixa etária dos 30 aos 35 anos.

Entre os mais velhos, a maior taxa de mortalidade é de atropelamentos.  Foram oito entre os 54 e os 59 anos e cinco dos 60 aos 65 anos. O levantamento também é usado como argumento pelo secretário para a implantação de campanhas, projetos e atividades em Campinas.

Para auxiliar no combate aos números, Barreiro aposta em duas frentes. Uma delas é a reestruturação do Observatório Municipal de Trânsito. O órgão, que já existe, terá participação conjunta das pastas de Transporte e de Saúde. A ideia é monitorar os índices durante todo o ano.

Outra medida é a adesão ao projeto “Viva”, idealizado pelo Detran e que vai disponibilizar uma verba total de R$ 3,2 milhões à Prefeitura. A campanha vai de julho a novembro com pinturas de faixas de pedestres com a palavra “viva”, reforço na fiscalização e ainda ações educativas.

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