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Polícia questiona Atlas da Violência, mas reconhece insegurança em Campinas

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A Polícia Civil em Campinas questiona os dados do “Atlas da Violência 2018” que aponta que a cidade está entre os municípios mais violentos do Brasil, com 16,1 casos de mortes violentas a cada 100 mil habitantes.

O delegado Hamilton Caviolla Filho vê divergências com dados da pasta estadual de segurança.

O “Atlas da Violência” foi feito em 309 municípios com população superior a 100 mil habitantes. Os números foram analisados por pesquisadores do Ipea e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública com base em dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde de 2016. Apresenta índices de pobreza, trabalho, gravidez na adolescência e vulnerabilidade juvenil, com números referentes a 2010, baseados no IBGE.

A média geral da taxa de homicídios nos 309 municípios relacionados é de 38,67, com 62.517 homicídios em 2016.

Hamilton Caviolla ainda questiona as variáveis do levantamento.

Apesar dos questionamentos dos dados do “Atlas da Violência”, o delgado do 1° distrito de Campinas, reconhece o aumento da criminalidade e vê na polícia civil um grande desafio, diante do sucateamento.

A Polícia Civil no estado deveria ter 35 mil funcionários, mas tem um déficit de 13 mil.

Sobre os índices do Atlas, apesar de Campinas estar como uma das cidades mais violentas, sete municípios da região – Indaiatuba, Limeira, Valinhos, Mogi Guaçu, Americana, Santa Bárbara d’Oeste e Piracicaba – aparecem entre as 50 com menor índice de homicídios no país.

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