Os Professores da Unicamp entraram em estado de greve e aguardam a reunião do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo, que deve determinar os rumos do movimento. A ideia é iniciar mobilizações pelas unidades com paralisações diárias a partir desta sexta-feira. Os professores esperam o fim da reunião do Cruesp nesta quinta-feira, que negocia a data-base 2018.
O mais provável é que os professores sigam os servidores da Unicamp, que estão em greve desde o dia 22 de maio, por um aumento de 12,6% nos salários. A reitoria oferece reajuste de 1,5%, índice que foi homologado pelo Conselho Universitário. A reitoria garante que o reajuste de R$ 1,5% “é o possível para o momento”. O reitor Marcelo Knobel diz que, um aumento maior, vai ampliar o déficit previsto para este ano, que deve atingir R$ 240 milhões.
Entre as reivindicações da categoria, está também a formação de um Grupo de Trabalho de Acompanhamento da Evolução Financeira das Universidades, com reuniões e análises mensais.