A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou três mortes causadas por gripe este ano. Todas as vítimas pertenciam ao chamado grupo de risco e contraíram o vírus H3N2. De acordo com o último balanço do Departamento de Vigilância em Saúde, até o dia 11 de junho foram confirmados 28 diagnósticos de influenza na cidade e há 600 casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, que podem ou não ser gripe. A campanha nacional de vacinação contra a gripe foi prorrogada em todo o Brasil até a próxima sexta-feira, dia 22, para os pacientes prioritários, que são idosos, crianças, gestantes, mães de recém-nascidos, trabalhadores da área da saúde, detentos e funcionários do sistema prisional. O médico infectologista da Devisa, Rodrigo Angerami, afirma que a meta de vacinação em Campinas ainda não foi atingida para a maioria dos grupos de risco.
Mesmo com a confirmação de três mortes, as pessoas fora do grupo de risco têm menor possibilidade e não devem entrar em pânico, mesmo que não possam receber a vacina. O vírus da gripe circula no ar, mas quem não está no grupo de risco tem uma resistência maior. Mesmo assim, o infectologista recomenda cuidados para que se evite contato com possíveis causadores da doença.
Todas as unidades de saúde de Campinas disponibilizam a vacina contra a gripe para pacientes do grupo de risco que ainda não foram imunizados. As pessoas que morreram após contraria o vírus H3N2 foram uma mulher de 45 anos, que sofria de asma e obesidade, uma mulher de 83 anos que era tabagista e um homem de 91 anos, portador de doença neurológica. As mortes aconteceram entre meados de abril e o início de maio.
