A sessão ordinária da Câmara de Campinas nesta quarta-feira aconteceu em horário alternativo. Por causa do jogo entre Brasil e Sérvia pela Copa do Mundo, os parlamentares se reuniram às 9h30 da manhã. O horário regimentar das sessões é às 6 da tarde. Mesmo com a mudança, a reunião deu quórum. Na primeira chamada, 28 dos 33 vereadores estavam presentes. Para os vereadores, tanto os funcionários do Legislativo quanto os próprios políticos têm direito de assistir à partida. O vereador Luiz Cirillo, do PSDB, afirma que a pauta não foi prejudicada.
Para Paulo Haddad, do PPS, a presença do público no plenário seria prejudicada caso a sessão acontecesse no horário habitual.
A sessão desta quarta foi a última antes do recesso parlamentar, que ocorre anualmente no mês de julho. O presidente da Câmara, Rafa Zimbaldi, do PSB, afirma que nenhuma pauta ficou pendente para o segundo semestre, exceto as que têm prazo legal.
Na sessão anterior, vereadores da situação e da oposição trocaram farpas no plenário. Desta vez não houve clima de animosidade. Mas a Corregedoria quer ouvir o vereador Tenente Santini, do PSD, que afirmou que a Prefeitura vende alvarás e licenças públicas. O corregedor da Câmara, Jorge Schneider, do PTB, quer que Santini esclareça a denúncia.
Santini não recuou das acusações e disse que não vai comparecer à Corregedoria para se explicar.
A pauta de votação desta última sessão antes do recesso continha 17 itens, a maioria de homenagens e moções. Todos os projetos foram aprovados, exceto um apresentado pela vereadora Mariana Conti, do PSOL, que pedia alterações nas cotas para portadores de deficiência e foi retirado da pauta a pedido da própria autora.