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Campinas tem primeira morte por febre maculosa em 2018

Uma mulher de 30 anos é a primeira vítima fatal da febre maculosa em Campinas. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde. A moradora da cidade morreu no dia 6 de julho e contraiu a doença em um sítio no bairro Recanto dos Dourados, que fica na área rural.

Com isso, são cinco casos registrados no município desde o início deste ano. As outras quatro pessoas infectadas foram tratadas e curadas. Dois dos pacientes contraíram a doença dentro de Campinas, nas regiões dos bairros Carlos Gomes e Florence. Os demais, em outras cidades.

A febre maculosa é uma infecção grave, transmitida pelo carrapato-estrela. Não existe vacina e não é possível eliminar totalmente o transmissor. Por esse motivo, o médico infectologista da Vigilância em Saúde, Rodrigo Angerami, diz que o foco principal da Prefeitura é a prevenção.

Mas a Pasta também indica a poda da vegetação em locais onde seja possível, assim como o controle em hospedeiros, como cavalos e capivaras. Com isso, a recomendação é para que as pessoas evitem as áreas de mato. Caso isso não seja possível, devem ficar atentas aos sintomas da doença.

Os indícios surgem em até 15 dias. Além de febre, é comum sentir dor de cabeça, dor intensa no corpo, mal-estar generalizado, náuseas e vômitos. Se apresentar um desses sinais, é indicado que o serviço de saúde seja informado sobre o contato com o carrapato, ou com locais de risco.

Ao todo, as regiões de Campinas e Piracicaba somam ao menos 15 mortes por febre maculosa em 2018. Deste total, nove somente em Americana. A lista ainda tem Pedreira com dois casos confirmados e Limeira, Paulínia, Santa Bárbara d´Oeste e agora Campinas com um registro fatal cada.

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