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Greve: Unicamp só vai negociar se trabalhadores deixarem Reitoria; Sindicato não cede

O reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, concedeu uma coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira para falar sobre a greve dos servidores e o fato de trabalhadores estarem desde terça-feira na reitoria da Universidade Estadual de Campinas.

A paralisação dura mais de 40 dias, com a categoria pedindo um reajuste de 12%, sendo a proposta apresentada de 1,5%. Com esse índice, ainda não houve acordo. Os trabalhadores ainda questionam falta da presença do reitor nas negociações.

Marcelo Knobel garantiu que só volta a negociar com a liberação do prédio. Essa condição já havia sido colocada nesta quarta.

A coletiva de imprensa foi em um prédio da Funcamp e enquanto o reitor falava, os trabalhadores permaneciam na reitoria, com barracas em frente ao local. Nós conversamos com a Diretora do Sindicato após o pronunciamento de Marcelo Knobel e Margarida Barbosa disse que a categoria não aceita a condição de ter que deixar o espaço. Ela também quis destacar que não se trata de uma ocupação.

Na proposta, além do 1,5%, a Unicamp ofereceu R$ 100 aumento no vale alimentação e agora sinaliza para tentar um acordo sobre o desconto de dias não trabalhados durante a greve. Os 12% são inviáveis, segundo a reitoria, por conta da crise financeira nas universidades estaduais. Nesse aspecto, o sindicato rebate com a questão do teto salarial que passa de R$ 21 mil para cerca de R$ 30 mil. O reitor explicou que nesse os reajustes serão gradativos nos próximos quatro anos e que são necessários para que não haja fuga de profissionais qualificados.

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