O primeiro semestre deste ano, só perdeu para o mesmo período de 2014, em relação ao tempo seco. A constatação é do Cepagri da Unicamp, que faz medições desde 1989.
Para se ter uma ideia, de janeiro a junho choveu pouco menos de 470 milímetros em Campinas, enquanto que a média esperada era de cerca de 815 mm, ou seja, a chuva foi apenas 57% do total esperado.
Na pior crise hídrica do estado de São Paulo, o semestre teve 443 mm de chuva.
A diretora do Cepagri, Ana Àvila explica que neste ano todos os meses ficaram abaixo do esperado.
Tal cenário deixa a Defesa Civil de Campinas em alerta diante da umidade do ar e o impacto para saúde pública, como destaca o diretor Sidnei Furtado.
Para o próximo mês, mais preocupação.
Na análise do Cepagri, ainda não dá para cravar como será este segundo semestre de 2018. A expectativa é que chuvas retornem no verão e apesar do tempo seco, ainda se considera dentro da normalidade.
Para esta primeira quinzena de julho, a expectativa do Cepagri ainda é de tempo seco.
