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Câmara de Vinhedo aprova CP contra o prefeito Jaime Cruz

A Câmara de Vereadores de Vinhedo aprovou uma Comissão Processante contra o prefeito Jaime Cruz (do PSDB), o que poderá levar à cassação do seu mandato. A decisão, nesta segunda-feira, foi por oito votos a quatro.  O número dos que foram a favor da investigação foi maior do que o esperado, que era sete. A reviravolta foi por causa do vereador da base governista Rubens Nunes (MDB), que de última hora votou pela investigação, que tem previsão de 90 dias de duração.

São 13 irregularidades que serão analisadas nas contas de 2015 de Jaime Cruz, como gastos abusivos com shows, abertura irregular de créditos suplementares e não recolhimento do INSS. São supostas infrações político-administrativas apuradas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo relativas à gestão da Prefeitura de Vinhedo, em 2015. Vão integrar a comissão os vereadores Flavia Bittar (PDT), Carlos Florentino (PV), que é o presidente da comissão e Rubens Nunes, o relator.

Além deles, votaram a favor da Comissão Processante os vereadores Edu Gelmi e Ana Genesini (do MDB), Rodrigo Paixão (Rede), Edson PC (PDT) Rodrigo Rebecca (PDT). Foram contrários a Comissão processante, os vereadores Geraldinho Cangussu e Paulinho Palmeira (ambos do PV), Marcos Ferraz (PSD) e Rui Nunes, Macaxeira (PSB). Entre os que votaram pela investigação, a justificativa de Rodrigo Paixão, é a de que houve má gestão e irregularidade nos gastos públicos.

Jaime Cruz garante que não houve irregularidade nas contas públicas, mas uma dissonância entre a previsão orçamentária que ele tinha em 2014, e a crise econômica de 2015, que foi bem maior que a esperada. Ele alega que precisou manter básico para a população, além do investimento feito na Santa Casa do município, que estava reabrindo na ocasião. Outro ponto polêmico que justifica essa comissão processante, de acordo com Rodrigo Paixão, foram os gastos com a Festa da Uva, em 2015.

Jaime Cruz justifica que as atrações da Festa da Uva foram contratadas ainda em 2014, quando e os valores ainda não levavam em consideração a dimensão da crise que viria no ano seguinte. A dúvida agora é sobre o afastamento imediato do prefeito durante a Comissão processante, que ainda depende de uma decisão dos parlamentares, que ainda precisam definir se a permanência dele no cargo irá ou não atrapalhar a investigação.

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