Após explosões e incêndio na refinaria de Paulínia, na última segunda-feira, Petroleiros fizeram na manhã desta sexta-feira um movimento nacional por mais segurança, investimentos na manutenção das refinarias, e contra a redução de efetivo.
Durante o ato, cerca de 100 trabalhadores se reuniram em frente à Replan. Não foi feito piquete, mas os representantes convenciam funcionários a não entrarem na empresa.
Segundo o Coordenador Nacional do Sindipetro Unificado do Estado de SP, Gustavo Marsaioli, a intenção do ato também foi tornar público o acidente que aconteceu na refinaria no início da semana.
O movimento nacional foi convocado após a explosão seguida de incêndio, que aconteceu na madrugada da última segunda-feira, na Replan.
Na ocasião, ninguém se feriu, mas os trabalhadores sentem-se inseguros para voltar ao trabalho depois do ocorrido. No momento da explosão, cerca de 50 pessoas trabalhavam nas unidades de craqueamento e destilamento, que foram afetadas.
Desde o acidente, a produção da Replan está paralisada. A Petrobrás confirmou na tarde desta quinta-feira que a refinaria de Paulinia se preparava para a retomada de 50% da produção de derivados de petróleo, através de unidades que não foram atingidas pelo incêndio, mas não foi divulgada uma data para a retomada.
A empresa também garante ter retomado a entrega às distribuidoras.
Segundo a Petrobrás, a explosão na Replan não afetou a distribuição aos estabelecimentos, e a Agência Nacional do Petróleo garante que não há risco de desabastecimento.