Uma barreira eletrônica acionada por controle remoto promete servir de solução para vagas reservadas a idosos e pessoas com mobilidade reduzida. O objetivo é evitar que esses espaços acessíveis, mesmo quando sinalizados por pintura horizontal e placas, sejam utilizados de maneira irregular.
O diretor da empresa responsável pela cancela, Marco Barbosa, diz que o controle poderia ficar com o próprio usuário que tem direito ao uso das vagas. A tecnologia de uma multinacional brasileira já está disponível para comércios, lojas e shoppings e a intenção é apresentar o mecanismo às prefeituras.
Os contratos poderiam ser feitos através de processos licitatórios. Mas por ser um produto recente, o equipamento ainda não foi oferecido a alguma cidade. A ideia é vender as barreiras como alternativas para as regiões centrais e de fluxo intenso nos municípios. A previsão é de que os custos não sejam altos.
Em Campinas, até o final de junho, foram 742 autuações por uso indevido de vagas exclusivas: 288 em vagas de deficientes e 464 em vagas para idosos. Ainda segundo os números divulgados pela Emdec, ao longo do ano de 2017 esse número chegou a 1.602: 650 em vagas de deficientes e 952 de idosos.