Faltam vagas para a internação de adultos e datas para a marcação de consultas no Hospital Municipal Ouro Verde, em Campinas.
A mãe de Claudecira Rouxinol chegou à unidade na noite de domingo, mas ainda aguardava por um leito na manhã de segunda. De acordo com ela, a idosa de 76 anos foi mantida na sala de curativos enquanto funcionários procuravam vaga em outros locais.
O aposentado José Cândido Rodrigues tentou marcar uma consulta, mas foi orientado a tentar por telefone e voltou para casa.
A Pasta de Saúde informou que a chamada “sala de curativos” é o nome antigo do espaço onde ficam os pacientes em observação. De acordo com a nota, a pessoa atendida permanece na maca aguardando a internação, se assim for indicado pela equipe médica. Os pacientes recebem atendimento, medicamento e alimentação, se também houver permissão, enquanto aguardam os resultados.
Já sobre a marcação de uma consulta com especialista pela primeira vez, alega que é utilizado o Sistema Online disponível nos CSs. Por fim, segundo o posicionamento enviado pela assessoria de imprensa, somente os retornos são agendados no Hospital.
As reclamações dos pacientes se somam a outros problemas registrados nos últimos meses e semanas na unidade municipal. Um deles é a espera por exames, agravada pela troca e até a suspensão da licitação para a contratação de um novo laboratório.
Os resultados das coletas de sangue, por exemplo, chegavam a demorar de oito a 15 horas no primeiro semestre, segundo os médicos. Questionado sobre isso pelos vereadores no dia 24, o secretário de Saúde, Cármino de Souza, disse que tudo estava normalizado.
Outro problema foi a falta de pediatra no pronto-socorro infantil, que chegou a causar uma suspensão por algumas horas no dia 17.