Dois mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Federal contra uma quadrilha de tráfico de drogas que atuava no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas.
A segunda etapa da Operação Conexão Lisboa, que recebeu esse nome devido ao envio de entorpecentes para Portugal, identificou o envolvimento de dois funcionários do terminal através uma empresa terceirizada.
Eles devem responder por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, com penas de cinco a quinze anos. Mas além das prisões, foram apreendidas armas, munições, dinheiro em espécie e bala clavas.
A assessoria de Viracopos informou em nota que apoia as investigações e que já forneceu as imagens do circuito interno de segurança. Sobre um dos detidos, disse que aguarda a conclusão das apurações para adotar medidas.
Ainda de acordo com o posicionamento enviado pela concessionária responsável pelo aeroporto, a outra pessoa detida é de uma empresa prestadora de serviços e caberá a essa entidade adotar as medidas necessárias sobre o caso.
A ação da PF contou com o apoio do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar e da Guarda Municipal e dá sequência à primeira etapa da apuração, realizada em março e que resultou na apreensão de 153 kg de cocaína.
Na ocasião, durante o carregamento de uma aeronave, um operador de trator se aproximou com quatro malas. Alegando ter encontrado a bagagem no banheiro, justificou que a carga pertencia ao voo e deveria ser embarcada.
Uma equipe de fiscalização notou que as malas não tinham as etiquetas no padrão que indicaria a inspeção adequada. Com isso, os objetos foram levados e passaram por raio-x, que identificou o crime. A droga foi apreendida.