Um grupo de GMs da Guarda Civil Metropolitana de Vinhedo decidiu entregar seus coletes balísticos ao almoxarifado da corporação em protesto pela falta de segurança no trabalho. Além do uniforme, que não é trocado há dois anos, e viaturas sucateadas, os guardas reivindicam principalmente a troca dos coletes, que são equipamentos de proteção individual essencial para a segurança e proteção da vida da corporação.
De acordo com o vereador do PV e Guarda Municipal, Carlos Florentino, os coletes estão vencidos desde abril, o que gera uma grande sensação de insegurança. O GM Florentino afirma que cerca de 60 guardas estão enquartelados, sem sair às ruas, número que, segundo ele, representa cerca da metade do efetivo.
A corporação é composta por 125 profissionais que atuam no patrulhamento preventivo, responsável pela preservação do patrimônio público natural da cidade, no Canil Municipal e nas Rondas Ostensivas. A produção já solicitou um posicionamento da Prefeitura de Vinhedo e estamos aguardando a resposta.
A Prefeitura de Vinhedo informou que em março deste ano foi aberto um processo licitatório para compra de 74 coletes que iriam vencer no mês de junho, mas, o pregão de compra não apresentou empresas interessadas.
Ressalta que, pela regra do Ministério do Exército, o município não pode adquirir coletes além da quantidade necessária para eventuais reposições, tampouco comprar antes de, no mínimo, 30 dias do vencimento.
Isso porque os coletes em Vinhedo, são de dupla função, contra tiros e facadas e esta modalidade é fornecida, no Brasil, por empresas homologadas no Ministério do Exército.
No entanto, já foi encaminhado ao pedido para autorizar a empresa vencedora a entregar os coletes adquiridos por meio do Pregão.
Em relação aos carros, a Prefeitura tem um contrato de locação de 12 veículos que prevê a troca por carros 0km quando atingem 100 mil km rodados.
