Afetado pelo orçamento menor, assim como chefes do Executivo da região de Campinas, de municípios paulistas e do País, o prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis, do MDB, reforça o pedido por uma fatia maior dos impostos.
Na opinião dele, mesmo gerando recursos para o Estado e a União, as cidades ficam reféns da busca de investimentos em São Paulo e em Brasília devido à distribuição atual da arrecadação, considerada insuficiente e injusta.
Além do problema definido por ele como “cobertor curto” nas finanças municipais, outro desafio é o déficit habitacional de Jaguariúna, que depende de verbas do programa federal Minha Casa, Minha Vida para ser sanado.
Neste caso, segundo Gustavo Reis, os prazos dependem do fim das eleições, já que os projetos estão protocolados em todos os órgãos necessários. Por esse motivo, diz ter paciência sobre o quadro de instabilidade momentânea.
Jaguariúna ficou na vice-liderança em Qualidade de Vida entre as 15 maiores cidades da Região Metropolitana de Campinas, atrás de Indaiatuba. Para 62% dos entrevistados, os índices no município são “ótimos” ou “bons”.
Foram ouvidos 400 pessoas com base no Indsat, que analisa serviços públicos como Transporte, Saúde, Educação, Segurança e Coleta de Lixo. Ao todo, são 16 setores pesquisados, além de Administração Pública e Câmara Municipal.
