Motoristas do aplicativo Uber realizaram um protesto, na manhã dessa segunda-feira, pelo assassinato de Amarildo Suffi, de 52 anos. A suspeita é de latrocínio. Roubo seguido de morte. O corpo da vítima, que era motorista do aplicativo há um ano, foi velado no cemitério dos Amarais, de onde uma carreata partiu em direção à prefeitura de campinas.
O principal motivo do protesto foi para pedir o fim da obrigatoriedade de utilização das plaquinhas de identificação, que passaram a ser exigidas pela prefeitura de Campinas há cerca de 3 meses. Para o motorista da Uber, Eddie da Silva, a placa os deixa ainda mais vulneráveis. O motorista do aplicativo, Renato Vieira, relata que os assaltos aumentaram após a exigência de adesivar o carro.
Amarildo morreu nesse fim de semana no bairro São Judas Tadeu. O veículo foi achado no bairro Satélite Íris 3. A Uber lamentou a ocorrência e manifestou pesar à família, se colocando à disposição para colaborar com as investigações, que estão sob responsabilidade do 11o DP de Campinas.
Para a família, esse é mais um crime que demonstra a fragilidade da segurança em nosso país. A Emdec lamentou a morte do motorista, esclarecendo que Campinas foi pioneira em criar um regramento para o transporte de passageiros por aplicativos, que está em plena consonância com a legislação federal sobre o tema.
Informa que o uso de identificação visual é previsto e exigido no regramento. A identificação visual somente é necessária quando o veículo estiver em atividade remunerada; e envolve dois fatores: segurança dos passageiros e facilitador da fiscalização. Lembra que os táxis também possuem identificação visual, no caso permanente e mais abrangente no veículo.
