O Projeto de Lei, já aprovado na Câmara de Campinas, que proíbe a comercialização de carne moída previamente embalada nas gôndolas, divide opiniões de consumidores da cidade. A justificativa do autor do texto, o vereador Zé Carlos, do PSB, é proporcionar mais transparência sobre a qualidade do produto.
Se for sancionada pelo Prefeito de Campinas, o consumidor não terá mais a opção do produto já pronto para colocar no carrinho. Em um minimercado, no bairro Vila Réggio, do distrito de Nova Aparecida, Valéria Aparecida, disse preferir o produto já embalado, pela sua praticidade.
Já, Naira do Carmo Campos, considera que a regra poderá ajudar o consumidor a ter mais controle da procedência da carne que será moída. Nos mercados do centro de Campinas, as opiniões também estão divididas. A cozinheira, Rutineia Nunes, aprova a proposta do projeto de Lei.
Mas, Maria Aparecida considera que a opção de escolha pelo produto já embalado ou moído na hora tem que ser do consumidor.
Já existe em uma Lei Municipal, de 2016, que garante a opção do cliente pela carne moída na sua presença. O novo texto foi criado para adequar a lei de 2016 ao Código de Defesa do consumidor e impõe padrões higiênico-sanitários para sua comercialização.