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Policiais presos recebiam propina para fazer vista grossa ao tráfico

Foto: Valéria Hein

Os 32 Policiais Militares presos em Campinas nesta terça-feira recebiam dinheiro semanalmente do tráfico de drogas da região e chegavam a movimentar até R$ 200 mil por mês, segundo a investigação do Gaeco. Ao todo, a operação chamada de Tio Genésio, cumpriu 52 mandados de busca e apreensão e 40 de prisão no interior de SP, o que inclui a região de Campinas, já que os PMs envolvidos pertencem ao 47º. Batalhão. Em Campinas, o principal local de ação dessa organização criminosa se situa na Vila Boa Vista e também no Parque Industrial, onde foi preso um dos líderes da organização criminosa.

De acordo com o promotor do Gaeco, Jandir Moura Torres Neto, os policiais envolvidos no esquema recebiam dinheiro semanalmente para fazer vista grossa a operação do tráfico e também alertar os bandidos sobre as operações que seriam feitas pela corporação. Ele disse que a investigação apontou que os policiais recebiam das quadrilhas entre R$ 150 mil e R$ 200 mil por mês.

O policiais presos na operação foram encaminhados ao Presídio Militar Romão Gomes, na capital paulista, onde vão permanecer durante as investigações. O número de PMs envolvidos representa 20% do efetivo da 5ª. Cia. do 47º Batalhão, o que vai tornar necessário um remanejamento para que a população não seja prejudicada, de acordo com o comandante do CPI-2, Coronel José Ricardo Trevisan Arantes.

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