Três testemunhas de acusação do caso Ouro Verde prestaram depoimento na tarde desta-quinta-feira, na Cidade Judiciária de Campinas. Foram ouvidas três funcionárias da diretoria de saúde e que trabalhavam diretamente com os réus Anésio Corat Júnior e Ramón Luciano da Silva. Estavam previstos 18 depoimentos, entre eles o de Sílvio Bernardin, secretário de assuntos jurídicos de Campinas, que foi citado por quatro réus do processo.
Porém, houve atraso na audiência desta quinta-feira e 13 depoimentos previstos, entre eles o de Bernardin e também do secretário de saúde, Cármino de Sousa, foram adiados para o dia primeiro de outubro. Outras duas testemunhas que estavam arroladas no processo foram dispensadas. Para o advogado Haroldo Cardella, o atraso na audiência não permitiu que todos os depoimentos acontecessem nesta quinta-feira. Ele que representa o lobista Fernando Vítor, um dos réus do processo, disse que o adiamento dos trabalhos não irá trazer prejuízos ao processo.
Os secretários Sílvio Bernardin e Cármino de Sousa estiveram durante toda a tarde na Cidade Judiciária, aguardando para prestarem depoimento. Na saída, o titular da pasta de assuntos jurídicos não quis gravar entrevista, já que não foi ouvido no caso. Esta seria a primeira vez que Sílvio Bernardin falaria sobre o caso, depois que foi citado no processo pelos réus.
