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Seccionais de Campinas têm déficit de 246 policiais civis

Foto: Valéria Hein

O déficit na 1ª Delegacia Seccional de Campinas é de 95 policiais civis, além de 12 investigadores, 52 escrivães, 11 agentes policiais, um agente de telecomunicação, 13 papiloscopistas e auxiliares.

Na 2ª Delegacia Seccional de Campinas, o déficit é ainda maior. Faltam 151 policiais civis, sendo que oito dos cargos vagos são de Delegados de Polícia. Além de 54 investigadores, 35 escrivães, 15 agentes policiais, seis agentes de telecomunicações e 12 papiloscopistas e auxiliares.

O levantamento é do Serviço Integrado de Informações ao Cidadão e foi solicitado pelo Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo. Para a presidente do SINDPESP, Raquel Kobashi Gallinati, os números demonstram a má gestão na política de segurança pública no Estado de São Paulo, nos últimos vinte anos.

Raquel afirma que as investigações só não são interrompidas por causa do esforço e comprometimento do policial, que cumpre carga redobrada de trabalho. Em todo o Estado, só de delegados de Polícia, faltam 707, de acordo com o levantamento.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de SP disse que o sindicato distorce dados e fatos para justificar uma tese equivocada. O suposto déficit apontado leva em consideração 2.486 mil cargos de carcereiros, que foram extintos em razão do fechamento das carceragens em distritos policiais. A SSP trabalha continuamente para reforçar e equipar as polícias paulistas.

Desde 2011 foram nomeados 6.418 policiais civis, sendo 565 delegados. Na região de Campinas (Deinter 2) foram admitidos 441 novos agentes no período, sendo que 63 apenas neste ano. Além disso, a região recebeu 212 viaturas com investimento de R$ 13,8 milhões. Está em andamento ainda concursos para seleção de mais 2.750 policiais, que serão distribuídos para todo o Estado.

As ações das polícias Civil e Militar possibilitaram que neste ano Campinas atingisse a segunda menor taxa de homicídios desde o início da série histórica (2001), com 7,08 casos para cada 100 mil habitantes, perdendo apenas para 2016, que registrou 6,71 casos para cada 100 mil habitantes.

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