A Câmara Municipal de Paulínia vota nesta segunda-feira, em sessão extraordinária, a denúncia contra o Prefeito Dixon Carvalho e 13, dos 15 vereadores, por suposta troca de favores.
A sessão foi convocada pelo presidente da Câmara, Du Cazellato, após suspensão da última votação, que começou na quinta-feira. Na ocasião, a sessão chegou a ser aberta, mas foi interrompida por cerca de duas horas, com a alegação da defesa dos vereadores de que o relatório da comissão processante não havia sido apresentado aos denunciados.
De acordo com a denúncia, Dixon e os 13 vereadores são investigados por crime de responsabilidade e quebra de decoro, e há provas protocoladas de que cada vereador recebeu nove cargos, e em troca deveriam votar contra a abertura da Comissão Processante que investigaria o prefeito.
O Prefeito de Paulínia se manifestou através de rede social, e disse ser alvo de perseguição por parte do vice prefeito Sandro Caprino.
Ele afirma também, que o presidente da Comissão Processante, Tiguila Paes, tem interesse em prejudicar a administração, por ter esquemas quebrados após a posse de Dixon.
A votação estava prevista para as 9 horas da manhã desta segunda-feira, na Câmara Municipal, mas foi adiada para às 10h30, e começou às 11h. Cerca de 100 pessoas aguardavam do lado de fora para acompanhar a votação, desde às 8h, mas nem todas puderam entrar devido à lotação do espaço.
O início da sessão foi bastante tumultuado, com discussões entre os populares favoráveis e contrários à cassação de Dixon. O Presidente da Sessão pediu diversas vezes por ordem, e ameaçou expulsar algumas pessoas que insistiam em atrapalhar.
Vale lembrar que apenas 8 suplentes estão aptos a votar. Tiguila Paes não votará por ter o mesmo advogado que o denunciante Luis Roberto de Lima e que também é advogado de Sandro Caprino. Quem também não votará é o suplente Maroca, ausente na sessão, além de Robert Paiva e Sargente Camargo, que formaram a CP. O Presidente da Sessão, Gustavo Yatecola, só deve votar em caso de empate.