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Citado por réus, Bernardin nega ter cogitado pedir demissão

O secretário de Assuntos Jurídicos de Campinas, Silvio Bernardin, disse não ter pensado em pedir demissão após ter sido citado em delação premiada por três réus da investigação sobre o desvio de ao menos R$ 4,5 milhões da saúde.

Com o nome vinculado ainda a gravações telefônicas autorizadas pela Justiça e convocado a depor em audiência em duas oportunidades, afirmou que tem a consciência tranquila e que o cargo está à disposição do prefeito da cidade.

Bernardin reforçou as afirmações feitas na Câmara no final de agosto e negou ter pedido a contratação de pessoal e empresas e de ter direcionado o processo de contratação da Vitale, ex-gestora do Hospital Municipal Ouro Verde.

Questionado sobre o motivo de ter o nome envolvido no esquema de corrupção pelos membros da cúpula da OS, alega que cabe aos réus do caso provarem que as afirmações sobre a participação dele em negociações são verdadeiras.

O secretário foi citado por Ronaldo Pasquarelli, Paulo Câmara e Daniel Câmara, que seriam donos da Vitale e respondem em liberdade após acordo de delação premiada, e também Ronaldo Foloni, que era diretor e continua preso.

Logo após os interrogatórios, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, do PSB, disse considerar as delações contraditórias e defendeu Bernardin ao afirmar que todos os culpados já estão presos ou já foram afastados dos cargos.

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