Com reclamações frequentes sobre a demora, a burocracia e as longas filas, a Farmácia de Alto Custo de Campinas irrita quem precisa esperar debaixo de chuva. Além de mais agilidade, os usuários pedem uma estrutura melhor.
Com um espaço interno considerado insuficiente para a demanda, quem vai com frequência ao local está acostumado a aguardar na calçada. Para Cassilene Aparecida, a situação, que já é desgastante, fica pior em dias chuvosos.
Cecília Chiarini sofre de esclerose múltipla, busca medicamento uma vez por mês e conta que costuma esperar bastante, mesmo com atendimento preferencial. Além disso, conta que o local só tem um banheiro feminino.
Outro panorama recorrente relatado por ela e também percebido em diversas oportunidades ao longo dos últimos meses é o número insuficiente de cadeiras para idosos e pessoas com mobilidade reduzida e também doenças crônicas.
Responsável pela Farmácia de Alto Custo, a Secretaria de Estado da Saúde disse em nota que conta com funcionários na pré-triagem “com o objetivo de agilizar o processo de entrega de senhas e diminuir o tempo de espera nas filas”.
Além disso, alega que a unidade “atende preferencialmente idosos” e que a prioridade é dada a pessoas com 80 anos ou mais. Por fim, justifica que possui 100 assentos “para que os pacientes aguardem os fluxos de atendimento”.