Quem olha todos os dias para o Rio Atibaia na altura da Praça Beira Rio, no distrito de Sousas, em Campinas, sabe que o nível está baixo. Ainda assim, a situação não é considerada crítica e não preocupa os moradores, comerciantes e trabalhadores da região devido à época de seca.
Dono de uma banca que fica próxima ao curso d’água, Rui Silva diz que o Atibaia é assunto constante entre quem frequenta o lugar. A impressão de todos é que a chegada da primavera, a partir do dia 22 de setembro, deve trazer mais chuvas e alívio para o manancial.
O volume de precipitação logo no início do mês, mesmo em plena reta final do inverno, não foi suficiente para elevar os indicadores do rio. Com isso, a paisagem diferente chama a atenção de quem passa pela ponte. Foi o caso de Hilton da Silva, que também espera o fim da estiagem.
Segundo os dados oficiais, o Rio Atibaia registrava, na manhã desta segunda-feira, vazão de 10,62 m³/s no ponto de captação de Valinhos. No mesmo local, no dia 14 de agosto, o nível estava em 8,47 m³/s, conforme informações do Sistema de Alertas de Inundações de São Paulo.
Já a liberação do Sistema Cantareira para a região está atualmente quase no nível máximo da outorga. Está em 9,1 m³/s, sendo que o limite é 10m³/s. Segundo a Sabesp, a pluviometria acumulada no mês é de 18,8 mm. A média histórica é de 87,1 mm. O índice armazenado, está em 35,7%.