Os motoristas de Campinas questionam as ruas e avenidas com diferentes limites de velocidade. Em alguns casos, a variação é de 40 km/h a 70 km/h. A situação acontece em lugares distantes do centro, como na Avenida Isaura Roque Quércia, no distrito de Sousas, mas também nas vias principais.
Um dos trajetos mais importantes de entrada e saída do município, a Avenida Lix da Cunha é um dos exemplos, com restrições de 60 km/h e 70 km/h. Outra ligação que possui radares vistos como “armadilhas” é o Túnel Joá Penteado. O limite é 40 km/h e faz Jonathan Souza redobrar a atenção.
Mas não só os radares com limites diferentes são criticados. Os posicionamentos dos equipamentos eletrônicos também são questionados pelos condutores. Em ruas retas e com descidas, perto de escolas, locais de grande circulação e cruzamentos, Roberto Silva defende a fiscalização, mas pede por sinalização.
O assunto motivou dois requerimentos feitos pelo vereador Luiz Henrique Cirillo, do PSDB, que quer saber os critérios para os radares e os limites. Um dos pedidos é sobre o estudo técnico para a instalação dos dispositivos. O outro quer saber as justificativas para diferentes velocidades na mesma via.
Os documentos citam ruas e avenidas como exemplos. São os casos da John Boyd Dunlop, Doutor Heitor Penteado, José Amgarten e José de Souza Campos. O secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro, tem o prazo regimental de 15 dias, prorrogável pelo mesmo período, para responder.
A Empresa de Desenvolvimento de Campinas foi procurada para comentar os questionamentos, mas não enviou resposta até o fechamento da reportagem.