A ponte da Rhodia, sobre o Ribeirão Anhumas, interditada desde 2014 por problemas estruturais, começou a ser retirada nesta terça-feira. A implosão não é permitida nesse caso, por causa do impacto que causaria no Ribeirão e no Rio Atibaia. Então, serão feitos recortes e içamentos, por partes, num procedimento que vai durar 15 dias. Em seguida, começam as obras de construção das duas novas pontes de 56 metros de extensão, sendo uma no sentido Campinas e outra no sentido Paulínia.
A empresa vencedora da licitação terá um prazo de oito meses para conclusão das obras, orçadas em quase R$ 6 milhões. Por ser uma das principais ligações entre Paulínia e Barão Geraldo, a falta da ponte causas transtornos há 4 anos. Os motoristas que saem da Estrada da Rhodia, por exemplo, precisam usar um desvio, que chega a 10 km.
Motivo de prejuízo para comerciantes e empresários, como conta o diretor de uma indústria de caldeiraria e montagens de Paulínia, Almir Agnaldo Roberto. A demora para o início das obras também complicou a vida de quem trabalha na região, como o encarregado de montagens, Emerson Luiz Oliveira. O prefeito de Paulínia, Dixon Carvalho, explica que a demora foi por causa das licenças ambientais e a burocracia na licitação.
Por estar no limite dos municípios de Paulínia e Campinas, as prefeituras firmaram um Termo de Cooperação. Dixon explica que Paulínia ficou responsável pelo custo de execução das obras e Campinas fará a retirada, transporte e destinação final do material da demolição. A administração municipal de Campinas também ficará responsável pela apresentação do plano de compensação dos impactos ambientais.