Após ter considerado adiar o Horário de Verão, como forma de evitar prejuízos para os estudantes que prestam Enem no dia 4 de novembro, o Palácio do Planalto voltou atrás e decidiu manter o início do novo horário para o domingo seguinte, após o segundo turno das eleições. Agora não há mais possibilidade de adiamento. O decreto assinado pelo Presidente Michel determina que os relógios terão mesmo que ser adiantados em uma hora no dia 4 de novembro.
A decisão não agradou a funcionária do setor financeiro de uma empresa de Campinas, Iara Marques.Ela considera perigoso o horário de verão, para quem, como ela, acorda às 5 da manhã para ir ao trabalho. A ajudante de cozinha, Jaislane de Queirós, também precisa sair de casa no escuro para trabalhar. Juliano Santos, que trabalha na área de Vendas, lembra da dificuldade de adaptação ao novo horário.
O taxista, Luiz Sérgio de Assis, também não vê vantagem em ter que acordar ainda no escuro. Já, o manobrista, Antônio Lopes, acha que o dia mais longo ajuda nos compromissos. O pedido de adiamento do Horário de Verão para o dia 18 de novembro foi do Ministério da Educação, com o argumento de que a necessidade de adiantar os relógios em uma hora poderia confundir os estudantes que prestam Enem.
