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Suspeita de acidente que matou família campineira não tem CNH

Foto: Arquivo Pessoal

A Polícia Rodoviária Federal informou que a motorista suspeita de dirigir o veículo que teria provocado o acidente que matou três pessoas da mesma família não tinha habilitação. Alessandro Monare, a esposa Belkis da Silva e o filho mais velho, Samuel da Silva Monare, eram de Campinas e morreram na BR-050, entre Uberlândia e Araguari, em Minas Gerais.

A suspeita é que a batida tenha acontecido no dia 7 durante uma tentativa de ultrapassagem, já que o carro em que as vítimas estavam possui marca de pneus na porta. O boletim de ocorrência deve ficar pronto até o próximo dia 15. A PRF afirma que o automóvel que estaria envolvido na colisão era branco e era ocupado por três mulheres.

Conforme as informações da corporação, um delas pegou carona para sair do local do acidente. A segunda foi socorrida na pista. Já a condutora aguardou a chegada da polícia. O veículo branco já foi periciado pela Polícia Civil, que pretende ouvir todos os envolvidos. Entre eles, funcionários da concessionária MGO, responsável por administrar o trecho.

A intenção é apurar a responsabilidade da motorista e da concessionária, que emitiu nota justificando que está colaborando com as investigações. A necropsia também foi feita. O exame deve ficar pronto em dez dias e vai confirmar se as vítimas morreram na hora ou não, já que o carro em que elas estavam só foi encontrado 48 horas depois, no dia 9.

O automóvel estava caído em uma ribanceira e foi localizado depois que o filho mais novo da família Monare, de 6 anos, foi encontrado por um caminhoneiro no acostamento. Antes de ser levado a um hospital da região com sinais de desidratação, o menino contou ao homem e aos policiais onde estavam os pais e o irmão. Ele passa bem e já teve alta.

O pastor Alessandro, de 37 anos, a esposa Belkis, de 35, e o filho mais velho do casal, Samuel da Silva Monare, de 8, foram enterrados na manhã do último dia 10 em Campinas. O Ministério Público de São Paulo informou nesta quarta-feira que também vai aguardar a conclusão do inquérito feito pela Polícia Civil para tomar todas as providências cabíveis.

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