Quem passa todos os dias pela Avenida Guilherme Campos, em Campinas, reclama da falta de reparos no asfalto. Além dos buracos, muitos motoristas consideram que a sinalização horizontal está precária e é insuficiente.
O foco das reclamações é o trecho entre o viaduto sobre a Rodovia Dom Pedro I e o chamado Balão das Universidades. O trajeto é irregular e as linhas que separam as faixas estão apagadas. Laércio Ferreira pede mais manutenção.
A via costuma ficar lotada nos horários considerados de pico e de entrada e saída das aulas, principalmente da Unicamp. Por esse motivo, Diego Machado cobra mais atenção com a ligação e traça um paralelo com a fiscalização na região.
Além de citar o controle de velocidade, com três radares somando os dois sentidos, fala do trabalho dos agentes. Apesar de dizer entender a importância da aplicação de multas, pede o uso do dinheiro em vias como a Guilherme Campos.
Concluído e liberado para o tráfego em 2009, o trecho em questão foi entregue para ser uma extensão da avenida. Planejado para facilitar o fluxo de estudantes da Unicamp e da PUC, também aliviou o fluxo em outros locais. A via atende quem entra e sai de Barão Geraldo, assim como moradores do Jardim Primavera e usuários do HC da Unicamp.
Em nota, a Pasta de Serviços Públicos disse que vai iniciar a operação tapa-buraco na avenida na próxima semana. Segundo o comunicado, um recurso de R$ 20 milhões será usado para o recapeamento de 200 quilômetros de vias da cidade. O dinheiro, ainda de acordo com a secretaria, será usado em vias com “tráfego intenso e onde o asfalto está mais desgastado”.