Um professor de Jiu Jitsu teve uma crise alérgica provocada pela picada de uma abelha e precisou de socorro médico, mas quando amigos acionaram o serviço de emergência do SAMU, foram informados que não havia ambulância disponível para o atendimento. O incidente aconteceu em Campinas, na última terça-feira.
Após ser picado pela abelha, o professor começou a apresentar uma forte reação alérgica e, assustados, os amigos acionaram o serviço de emergência.
O médico que atendeu a solicitação orientou sobre como proceder em relação aos primeiros socorros. Mas ao pedirem uma ambulância para transportar a vítima para o hospital, os amigos foram informados de que havia apenas seis veículos em uso naquele momento e que todos eles estavam atendendo ocorrências pela cidade.
Um dos amigos que ajudou a socorrer o professor, Gustavo Siqueira, o grupo acabou fazendo o transporte da vítima com a ajuda de um colchão.
No começo do ano, a prefeitura anunciou 15 ambulâncias para o Samu de Campinas, diante da crise enfrentada no serviço móvel de urgência e emergência na cidade. Essas viaturas seriam locadas e elas estariam a serviço da população no início de abril.
Questionada, a administração municipal informou que a quantidade de ambulâncias é suficiente para atender toda a população de Campinas e que estava de acordo com o que preconiza a Organização Mundial de Saúde.
Na data do incidente envolvendo o professor de Jiu Jitsu, a prefeitura informou que havia 15 viaturas disponíveis.