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Secretários de Campinas depõem em audiência do Caso Ouro Verde

Foto: Divulgação/PMC

Os secretários municipais de Assuntos Jurídicos, Silvio Bernardin, e de Saúde, Cármino de Souza, foram ouvidos nesta segunda-feira em mais uma audiência sobre o Caso Ouro Verde. Eles e outras 11 testemunhas de defesa prestaram depoimento na 4ª Vara Criminal de Campinas no processo sobre os supostos desvios de ao menos R$ 4,5 milhões de verbas públicas do Hospital Ouro Verde.

Ao todo, 10 pessoas foram denunciadas por organização criminosa, corrupção e peculato. Desses réus, oito são ligados à Organização Social Vitale. Outros dois são ex-servidores públicos. Ao sair da sala, o responsável pela Pasta de Saúde, Cármino de Souza, disse ter respondido aos questionamentos na condição de testemunha e voltou a descartar o direcionamento no contrato da OS.

Bernardin não falou com a imprensa. Alvo de grampos telefônicos e citado por réus em delação premiada, negou envolvimento em outras oportunidades, inclusive na Câmara de Vereadores. Após as oitivas, o promotor do Gaeco do Ministério Público, Daniel Zulian, disse que os relatos reforçam os indícios colhidos até agora e acredita que os valores desviados podem superar os R$ 4,5 milhões.

Segundo a apuração, as contas irregulares envolvendo a ex-gestora do hospital eram aprovadas após pagamento de propina para maquiar os desvios de dinheiro público do setor da saúde. Um dos detidos na 2ª fase da operação do Ministério Público, em março deste ano, o ex-diretor do Departamento de Contas da Secretaria de Saúde, Anésio Corat Júnior, acompanhou os depoimentos.

Escoltado pela Polícia Militar, ele não falou com a imprensa, assim como as demais defesas. Essa é a segunda audiência envolvendo os acusados dessa etapa. A primeira ocorreu no início de agosto. O escândalo veio à tona em novembro de 2017, quando seis réus foram presos pela força-tarefa na 1ª fase das apurações do MP. A próxima audiência deve acontecer no dia 22 de novembro.

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