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Campinas deve perder 46 médicos cubanos com a saída do país do programa Mais Médicos

Campinas deverá sentir o impacto da saída dos médicos cubanos que trabalham em unidades de saúde do município depois que o governo de Cuba declarou, nesta quarta-feira, que não fará mais parte programa do Mais Médicos.

O anúncio foi feito depois de declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), via redes sociais. Para explicar os motivos, Cuba citou “ referências diretas, depreciativas e ameaçadoras” feitas por Bolsonaro à presença de cubanos no projeto. Os primeiros médicos do país chegaram ao Brasil em 2013.

Em Campinas, a decisão representa uma queda de 52%, mais da metade dos médicos alocados, já que, dos 87 médicos do projeto, 46 são cubanos.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que lamenta a forma abrupta do anúncio da saída daquele país do programa. A Saúde aguarda mais detalhes do Ministério da Saúde, gestor do Mais Médicos.


Atualmente são 18.240 vagas no programa em todo o país. Destas, 8,5 mil são ocupadas por médicos cubanos. Eles são selecionados para atender no Brasil por meio de convênios com a Opas (Organização Panamericana de Saúde). As outras vagas são preenchidas por brasileiros formados no Brasil e no exterior. 

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